Etapa do Brasil no WCT Saquarema

Todos já estão sabendo que a etapa brasileira do WCT sai da cidade do Rio de Janeiro e vai para Saquarema. O evento perde no ponto de vista de mídia e público assistindo na praia, mas ganha, e muito, em termos de qualidade das ondas e limpeza do oceano – reclamação recorrente de alguns atletas sobre a onda do postinho na barra da tijuca.

A janela de espera começa amanhã e vai até dia 20 de maio e haverá o campeonato masculino e também o feminino nesse período. O palco principal é a praia de Itaúna que é um point break para a esquerda com ondas longas, mas a competição poderá ocorrer na barrinha que fica a 1,5km do pico principal. Encarando o mar, fica para a direita de Itaúna.

Os picos:

A esquerda de Itaúna é considerada uma das melhores ondas do Brasil porque tem um power quase havaiano, esquerdas longas e segura bem os maiores swells que normalmente quebram por lá maior do que nas outras praias do Brasil. A ondulação ideal é de Leste ou Sudeste mas mesmo de Sul pode ficar interessante. No inside a onda fica mais cavada, e pode rolar um tubo na direita em direção ao canal.

A barrinha é uma direita que quebra com muita força em um fundo raso de areia. É uma onda mais temperamental que pode fechar ou abrir um salão tubular incrível com o lipe super grosso. A ondulação para a barrinha ficar de gala é a Sul, portanto, as 2 sedes são complementares em termos de swell e vento, maximizando a chance do campeonato rolar em boas ondas.

Raoni Monteiro postou em seu facebook como o swell de semana passada (04/05/17) rendeu altas ondas.

A expectativa das ondas:

Logo no primeiro dia da janela de espera deve ter um swell de sul com um bom tamanho na área. A direção dele não é ideal para as esquerdas de Itaúna mas pode ficar bem interessante na barrinha. Muito provável que o campeonato já comece amanhã ( 9 de maio) com ondas de 1 metrão a 1 metro e meio, na quarta o mar já diminui de tamanho.

Quinta (11 de maio) em diante as ficam menores. Na sexta o mar começa a ganhar um pouco mais de força e sábado parece que as condições podem ficar semelhantes ao primeiro dia de competição. A partir daí as previsões ficam muito imprecisas, mas parece haver a possibilidade de um outro swell nos dias 16 e 17, também de sul.

As baterias no round 1: Gabriel Medina (BRA), Frederico Morais (POR) e Ethan Ewing (AUS) Adriano de Souza (BRA), Ezekiel Lau (HAV) e Nat Young (EUA) 3 Owen Wright (AUS), Wiggolly Dantas (BRA) e Jadson André (BRA) 4 Kolohe Andino (EUA), Jeremy Flores (FRA) e Leo Fioravanti (ITA) 5 Jordy Smith (AFR), Josh Kerr (AUS) e Jessé Mendes (BRA) 6 John John Florence (HAV), Jack Freestone (AUS) e vencedor da triagem Filipe Toledo (BRA), Adrian Buchan (AUS) e Ian Gouveia (BRA) 8 Matt Wilkinson (AUS), Connor O’Leary (AUS) e Joan Duru (FRA) 9 Joel Parkinson (AUS), Mick Fanning (AUS) e Bede Durbidge (AUS) 10 Kelly Slater (EUA), Conner Coffin (EUA) e Kanoa Igarashi (EUA) 11 Michel Bourez (PLF), Caio Ibelli (BRA) e Stuart Kennedy (AUS) 12 Sebastian Zietz (HAV), Julian Wilson (AUS) e Miguel Pupo (BRA)